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GUERRA E TRAUMA PSICOLÓGICO: EFEITOS DA VIOLÊNCIA NO CÉREBRO

As guerras afetam não só um determinado território e a geopolítica de um país mas também a vida dos moradores e gera efeitos da violência no cérebro. Tal contexto, pode levar o indivíduo  a sofrer com traumas não só físicos como psicológicos.  Em notícias recentes foram divulgadas a retomada aos bombardeios da Rússia a Ucrânia. Essa retomada, frustrou acordos preestabelecidos, assim como uma crise no abastecimento e ajuda humanitária no Hamas. Todo esse contexto de violência gera danos a estrutura cerebral daqueles que sofrem com os efeitos diários da guerra.  O trauma psicológico gera efeitos da violência no cérebro que caracteriza-se por uma situação de extrema brutalidade. Isso desencadeia transtornos em sua vida cotidiana. O trauma agudo pode gerar ansiedades generalizadas, síndromes do pânico em decorrência do medo agudo de sofrer  atentado ou de morrer em meio a guerra. No DSM-5 o transtorno de estresse pós-traumático é caracterizado por sonhos angustiantes e ...

O OLHAR INTERIOR

QUEM OLHA PARA FORA SONHA, QUEM OLHA PARA DENTRO ACORDA!




O olhar, os olhos, o reflexo da alma! Nesse que toda luz entra, que todo brilho se ascende, olhos que se dilatam a cada espanto, a cada surpresa, vários e de várias cores são os olhos e são muitos os olhares que contemplam o tempo lá fora.  E igualmente os cinco sentidos contemplam o mundo e trás informações a consciência.

Mas e os olhos que olham para dentro? Os olhos que olham para dentro contemplam a alma, a essência mais primitiva do indivíduo, aquela centelha única que é singular em cada indivíduo que fazem cada um ser único.

E quando olhamos para fora sonhamos, fantasiamos, nos iludimos. Mas quando olhamos para dentro acordamos!  Contemplamos a nossa essência, o nosso eu sublime, o nosso propósito. Quem somos só descobrimos quando olhamos para dentro. É aí que a psicologia da vida se abre para nós, naquele abraço singelo de acolhimento de nós mesmos, naquele aquecer da alma e aquecer da vida, da vida com propósito. 

E acordamos para o autoconhecimento quando olhamos para dentro, as nossas emoções, o que sentimos, o que guardamos, o mundo psíquico, daquilo que nos é consciente e daquilo que não é e dançamos nessa dança infinita ora conscientes, ora inconscientes de nós mesmos. Ora dormindo ora acordando. 

E como diria Mário Quintana em seu poema:

"Estava dormindo e acordei e me vi assim em um mundo cruel e louco e quando começava a entendê-lo  um pouco, já eram horas de dormir de novo"

E o que é o início da consciência se não o despertar de um sono?  E o que é a integração do inconsciente a consciência se não o despertar de um sono? E começamos a entender o mundo caótico e simbólico do olhar de dentro, mas pela sua imensidão de significações não compreendemos por inteiro, então temos o vislumbre de um saber que ilumina uma centelha no meio do vasto mundo psíquico e que nunca entendemos a sua totalidade pois se chega a hora de dormir de novo o nosso sono da inconsciência.  Dançando a dança da vida.

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